quinta-feira, 5 de junho de 2014

Preservar o meio ambiente contribui para o desenvolvimento do País

Economia e espécie humana precisam da natureza para evoluir

 Na semana em que o Dia Mundial do Meio Ambiente (05/06) é comemorado, o presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Roberto Vizentin, destacou que, ao contrário do que algumas pessoas acreditam, preservar a natureza não é obstáculo para o desenvolvimento. "Sem um envolvimento correto com a natureza, não há futuro nem para a economia nem para a espécie humana. Precisamos restabelecer essa relação com o meio ambiente", explicou Vizentin. O Dia Mundial do Meio Ambiente é um momento importante para provocar debates e reflexões na sociedade sobre a preservação do meio ambiente. De acordo com o relatório da "Global sobre Desenvolvimento e Água 2014",da Organização das Nações Unidas (ONU), deste ano, o planeta pode sofrer com o esgotamento de recursos naturais até 2030. "Precisamos fazer algo todos os dias do ano. A pergunta central é: o que cada um de nós está fazendo para evitar que isso aconteça?", indagou Vizentin. A criação e gestão de Unidades de Conservação (UCs) em todo o território nacional é uma das estratégias para a preservar a natureza. Atualmente, existem 313 UCs federais – Parques Nacionais, Reservas Biológicas (Rebios), Reservas Extrativistas (Resexs) e Florestas Nacionais (Flonas) – sob responsabilidade do ICMBio. Essas unidades preservam 64% das espécies ameaçadas de extinção. Para o presidente do ICMBio, o avanço não depende apenas dos órgãos federais responsáveis pelo meio ambiente, mas da participação consciente de toda a sociedade. "Vamos aproveitar esse momento para ter um debate transparente com a sociedade e ampliar a compreensão de que é necessário um esforço maior dos dois lados para preservar a natureza", sugeriu. O diretor de Pesquisa, Avaliação e Monitoramento da Biodiversidade (Dibio/ICMBio), Marcelo Marcelino, explicou que é possível fazer o uso sustentável dos recursos naturais. "Podemos compatibilizar tudo. A modificação dos nossos habitats para atividades agropecuárias voltadas a interesses humanos precisa ser revista. É necessário um planejamento antes de qualquer grande obra", comentou.

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